segunda-feira, 1 de março de 2010

Primeiro Episódio

Garotos e garotas, eis aqui que nasci mais um blog. Um blog daqueles, como muitos, que nada de útil acrescentará a suas vidas. Bom, isso depende. Depende de quem ou o que influencia sua vida. Depende do que você acha que é vida e do que você acha que não é.
Leitores (estou sendo muito otimista em achar que um dia existirão? O.o), estou a procura de gente que, assim como eu, tem na análise emocional um de seus passatempos (ou mistérios) favoritos e, além disso, adore ver televisão. Ha ha lembro-me agora de uma vez, na faculdade, numa aula besta de inglês, onde escrevíamos nossa rotina e depois procurávamos o dono do papel através daquelas informações. Fui a última a ser encontrada: ninguém imaginava que ainda existiam pessoas que assistiam TV religiosamente durante certas horas do dia. Pensei deles o que eles com certeza pensaram de mim naquele momento: que perda de tempo!
O que penso todos os dias é o quão maravilhosa é a ficção. Mesmo sendo de mentira, ela pode nos fazer perder horas pensando sobre coisas que nem têm chance de acontecer conosco. Gente de mentira muda nossa visão do mundo em apenas uma frase. Sentimentos de mentira nos emocionam. Temos ódio e amor por quem não existe. Acho isso simplesmente fantástico!

Esses dias, assisti ao primeiro episódio de uma série nova: Flash Forward. De início pensei que era tipo uma desculpa para a continuidade de Lost, já que esta, em uma de suas temporadas, mostrava-nos curiosas cenas sobre os “Ocean 6”. Bom, só fiquei “meio assim” por causa da expressão mesmo, porque não tem nada a ver com Lost. Nem a idéia desta série surgiu depois dos flashes de Lost! (pelo menos vamos fingir que não, vai.)

Em Flash Forward temos o Richard Alpert na versão “sem lápis de olho” (JURO que pensei que era ele, mas é outro ator .-.), Sonya Walger (a Penny) e Dominic Monaghan (Charlie). Será que estou vendo semelhanças demais com Lost?



Na série, há um desmaio global que dura 2 minutos e 17 segundos, tempo o suficiente para aviões caírem, milhares de pessoas morrerem em acidentes de trânsito ou afogadas. Caos total.

Alguns agentes da CIA lembram que tiveram visões ao cair no chão e, aos poucos, todos vão se lembrando que também viram algo naqueles minutos. As peças vão se encaixando até que se descubra que todos tiveram visões do futuro, visões do mesmo dia, de um dia a seis meses da data atual.




Casais que se separam, traições e nascimentos são descobertos. E quem não viu nada? Bem, quem não viu nada sabe que daqui a 6 meses estará morto.

Esse lance de ver o futuro me intriga. Quero dizer, se você já sabe o que acontecerá no futuro, isso fará com que ele, de jeito ou outro, se altere. Se você sabe que deixará o ferro de passar cair no seu pé, certamente você fará de tudo, prestará mais atenção ou até nem passará roupa para evitar que isso aconteça. É tipo aquele lance de “Premonição”. Ou você está vendo aquilo como uma chance de evitar que certa coisa aconteça, ou esta coisa é realmente inevitável de acontecer, você a vendo ou não.

Você gostaria de ver seu futuro? Mesmo sabendo que sua vida pode mudar drasticamente depois disso? Será que realmente existe destino e quem quiser alterar o caminho natural das coisas irá ter que pagar um preço alto?

Bom, não vou prolongar mais este post.

Eu, mesmo sabendo que isto nunca acontecerá, que ninguém nunca irá prever o futuro, fico pensando nisso. O que inventamos realmente é interessante...




Sobre Flash Forward... Não curti muito não, talvez nem assista mais.